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20 Mai 2021

 

A Faixa de Gaza, há nove dias, cenário de intensos bombardeios da aviação israelense, é uma pequena região situada entre Israel e Egito, com uma área de 365 quilômetros quadrados, onde vivem pouco mais de 2 milhões de palestinos, quase todos muçulmanos, embora restem alguns cristãos, com uma densidade de 5.000 habitantes por quilômetro quadrado.

A reportagem é de Eugenio García Gascón, publicada por Público, 18-05-2021. A tradução é do Cepat.

Desde 2007, é governada pelo Hamas, uma organização islamista parente dos Irmãos Muçulmanos, que foi fundada em fins dos anos 1980, com o início da Primeira Intifada. Durante a primeira fase de sua existência, contou com o apoio de Israel, que avaliava que os islamistas não se somariam à resistência dos partidos laicos da Organização para a Libertação da Palestina, especialmente o Fatah.

O Hamas venceu limpamente as últimas eleições legislativas que ocorreram, em 2006, em todos os territórios ocupados, ou seja, também na Cisjordânia e Jerusalém leste, mas o Fatah e o presidente Mahmoud Abbas não o permitiu governar. A máxima autoridade da época em Gaza, o controvertido Mohammed Dahlan, com estreitos vínculos com Israel, no ano seguinte, foi afastado do poder por meio de um golpe das milícias do Hamas.

José Vericat, que escreveu sua tese na Oxford justamente sobre a organização islamista, destaca que, nesta guerra, “o Hamas adquiriu um inesperado papel de defensor da causa palestina, sobretudo de Jerusalém. Ninguém previu, ninguém pensava que a popularidade do Hamas iria disparar na Cisjordânia e Jerusalém, nem que poderia se apresentar como defensora de Jerusalém, dar um ultimato em Israel e cumpri-lo”.

Nesses dias, o que acontece é uma réplica dos quatro anos da administração de Donald Trump, com tudo o que suas políticas arbitrárias significaram, assim como os doze anos do governo de Benjamin Netanyahu, que golpeou os palestinos de todas as formas possíveis.

“O legado da administração Trump é nefasto, e o mais curioso é que a guerra está tendo notáveis repercussões nas populações palestinas e mistas do interior de Israel”, disse Vericat, que nos últimos três anos foi diretor do Centro Carter em Israel-Palestina. “Libertou-se de um sentimento de solidariedade, após anos de sofrimentos palestinos, com ataques diários e desencadeados por colonos judeus golpeando e abusando dos palestinos por toda a Cisjordânia e Jerusalém”.

“É interessante que a intenção de acabar com o sonho palestino, da administração Trump e de Netanyahu, teve um efeito contrário ao esperado e uma consequência foi apagar a linha verde entre os palestinos dos territórios ocupados e do interior de Israel, restaurando o vínculo entre uns e outros”, acrescenta Vericat, que agora é conselheiro do European Institute of Peace.

Sob o governo de Ariel Sharon, em 2005, Israel evacuou as colônias da Faixa, onde viviam cerca de 8.000 israelenses e retirou o exército, uma decisão rejeitada por grande parte da população israelense e que causou problemas na sociedade. De fato, existe um número crescente de israelenses, incluídos líderes políticos, que defendem o retorno dos colonos e do exército na Faixa.

Embora Sharon tenha apresentado a retirada como uma decisão unilateral, a realidade é que provavelmente obedeceu ao permanente assédio das milícias palestinas, especialmente do Hamas, contra soldados e colonos. De fato, no período prévio à evacuação, houve um constante gotejamento de soldados e colonos mortos e os milicianos inclusive destruíram um poderoso tanque Merkava e, continuamente, empreendiam emboscadas contra soldados e colonos.

Esta diferença com a Cisjordânia se revelou crucial para a retirada israelense da Faixa. Na Cisjordânia, ao contrário, Israel está em uma situação cômoda para agir à vontade, sem nenhuma resistência, o que é possível graças à estreita colaboração do presidente Mahmoud Abbas com o exército israelense, em tudo o que diz respeito à segurança. Na prática, a polícia palestina da Cisjordânia é uma extensão das forças de ocupação.

A ascensão ao poder do Hamas, em 2007, não significou o fim da ocupação, conforme a interpretação de muitos juristas ocidentais. De fato, Israel e Egito, em tácita colaboração, controlam as fronteiras da Faixa, permitindo a entrada e saída de pessoas e bens em função de seus próprios interesses.

Além de não permitir a livre circulação, Israel controla o espaço aéreo e marítimo, por exemplo, não deixando que os barcos de pesca palestinos se afastem da costa para além de alguns quilômetros. Os caças sobrevoam a Faixa à vontade e periodicamente realizam ataques contra objetivos de todos os tipos, com um periódico gotejamento de mortos e feridos.

Em grande parte, o desemprego é muito alto e o subemprego é comum porque Israel não permite que qualquer indústria se desenvolva, nem que sejam exportados bens fabricados na Faixa. A ocupação também se manifesta em uma pressão econômica que, entre outras coisas, proíbe que empresas comerciais israelenses, como bancos ou do setor de energia, façam negócios com a Faixa.

 

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